segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Os Sete Erros do Relacionamento


Algumas atitudes impedem que você estabeleça um relacionamento, antes mesmo de conhecer alguém especial.

Não há garantias no amor. O fato de estar num relacionamento amoroso, não significa saber tudo sobre o outro, ou estar no controle do rumo que a relação seguirá.

Como em tudo na vida, é preciso correr riscos. Quem não suportar a idéia de fluir a cada dia, com tranqüilidade em relação a imprevisibilidade do futuro, poderá ficar à margem da vida a dois.

Se você é do tipo que morre de medo de se envolver e de vir a sofrer depois, cuidado. Sem perceber, você pode estar colocando um imenso NÃO a sua frente, antes de dar um único passo. Mais ainda. Em geral, quando as circunstâncias se repetem nos relacionamentos, o problema não é do outro.

Se isso tem acontecido com você, está na hora de parar com as lamentações e olhar de frente para o que está se passando.

Os relacionamentos que você tem com o outro, refletem o seu relacionamento com você mesmo.
Somente um mergulho interno, com disposição para encarar a realidade, poderá colocá-lo frente a frente com as verdadeiras motivações que o levaram a escolher determinado tipo de pessoas.
Não se surpreenda com a idéia, pois mesmo quando não são conscientes, ainda assim são escolhas. Em vez de se recolher e desistir do amor, busque o aprendizado que você necessita fazer.

Erro número 1: medo do novo.
Geralmente, as pessoas se dividem em dois grupos: os que se atiram nos relacionamentos, e os que não querem se entregar porque têm medo de se machucarem outra vez..
O amor é o oposto do medo. Não é porque outros amores não funcionaram antes, que vai ser sempre assim. Se não der uma chance ao novo, estará perdendo antes mesmo de entrar no jogo. Lembre-se: não existem garantias de que uma relação vai dar certo.

Erro número 2: medo da solidão.
Muitas pessoas entram no primeiro relacionamento que aparece, jogando-se nos braços de alguém que sequer pararam para observar. Fazem isso porque não suportam ficar sozinhas.
Vivem aterrorizadas com a idéia de ficarem sozinhas, por isso fazem qualquer coisa para ter alguém a seu lado. Levam adiante qualquer relação, não importa como, nem a que preço, desde que não fiquem sós.
Essa estratégia não funciona e acaba trazendo sofrimento e mais solidão. Mais cedo, ou mais tarde, essas pessoas acabam tropeçando na realidade que não queriam ver. Ninguém pode preencher o buraco da solidão do outro.
Em vez de esperar que outra pessoa resolva suas carências, arregace as mangas e enfrente os seus fantasmas.

Erro número 3: o grude
Determinadas pessoas não conseguem entrar no relacionamento mantendo seu próprio território, e respeitando o do parceiro. Querem estar vinte e quatro horas junto com o outro, mesmo se esse estar junto se resumir a incontáveis mensagens no celuar, e-mails, MSN, etc.
Esse grude tem dias contados. Ninguém aguenta viver sufocado pela presença de outra pessoa. Na origem da necessidade de viver colado com o outro, está a insegurança. É ela que leva alguém a exigir a presença constante do outro, como se isso garantisse a manutenção da relação. O que ocorre é o contrário.
Quanto mais você apoiar o outro, incentivá-lo a manter sua individualidade, mais chances vocês terão de estabelecer um bom relacionamento. Se você for uma dessas pessoas compulsivamente sufocantes, estabeleça limites para si mesmo. Busque ajuda terapêutica, se o for o caso.
Toda relação precisa manter um espaço de liberdade, para que cada um possa ter oxigênio e respirar seu próprio ar.

Erro número 4: idealização.
Quem está saindo de um relacionamento, ainda com feridas abertas, corre o risco de cair no excesso de idealização. A desilusão com o que passou pode fazer com que a pessoa construa uma imagem de perfeição, atribuindo aquele que chega todas as qualidades que gostaria de encontrar no parceiro.
O problema é que isso é irreal. Não existe ninguém que corresponderá à todas as suas expectativas. A idéia de encontrar alguém perfeito, como uma compensação para decepções do passado, pode destruir as chances do novo relacionamento.
Ninguém estará a altura de uma idealização. Não tente se iludir. O amor para dar certo precisa ter os pés no chão.

Erro número 5: entregar o seu poder para o outro.
Pessoas inseguras, com uma auto-estima baixa, tendem a sentir-se valorizadas só porque alguém está gostando delas. Depositam no parceiro sua motivação para existir, porque se agarram a sensação de bem estar que o outro produz nelas. Dessa forma, vivem em uma ansiedade constante, temendo que o parceiro vá embora, ou descubra que ela não era tão "gostável" assim.
O pior que se desestruturam com o simples pensamento de que o outro poderá ir embora. Uma das chaves para um bom relacionamento é ter a auto-estima elevada. Se você ainda não conquistou um bom conceito sobre você mesmo, o que está esperando?
Tenha cuidado para não estabelecer relações de dependência, onde o parceiro é colocado num plano superior, como se tivesse o poder de fazer de você uma pessoa feliz , ou não.
Assumir o poder sobre a própria vida tira peso do novo relacionamento e permite que ele aconteça em bases mais sólidas, fundamentado na realidade.
Estar confortável na própria pele, gostar de si mesmo, valorizar-se, contam pontos para viver uma relação gratificante. Pessoas auto-motivadas não entregam seu poder para o outro. Sabem que ninguém é responsável pelo seu bem-estar.

Erro número 6: comparação.
Entrar numa relação comparando a pessoa que está chegando com relações passadas é um erro, geralmente, fatal. Cada pessoa interage de forma diferente com outra. E é isso que faz de cada encontro, um encontro único. As situações de cada relacionamento têm suas próprias particularidades.
A comparação, por sua própria natureza, é negativa. Quando comparamos, estabelecemos padrões copiados de alguém. Comparar é julgar, é estabelecer falsos parâmetros. Quando você simplesmente é você, sem se preocupar em se encaixar nos padrões de um outro, ou esperar que o outro se encaixe nos seus padrões, poderá estabelecer uma relação autêntica, saudável.
Quem gosta de ser comparado à outra pessoa? Ou de sentir que está com alguém que espera que você se enquadre num padrão pré-determinado de relação?

Erro número 7: criar uma falsa imagem de si mesmo.
Temendo ser não ser amado, ou ser rejeitado, a pessoa passa para o outro uma falsa imagem de si mesma, a imagem que acredita agradar o novo parceiro. O problema é que é impossível representar por muito tempo. Uma hora a máscara cai e o outro conhecerá a verdade de quem você é.
Quem procura construir uma falsa imagem de si,está decretando a falência da relação antes que ela se estabeleça. Além de ser muito penoso viver na mentira, sem confiança e na honestidade não dá para começar nada.

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